Governo reforça segurança no sistema prisional com a chegada de 255 novos policiais penais
Formatura é um momento histórico para a gestão prisional em Alagoas
Os novos policiais penais vão contribuir com a manutenção da ordem, disciplina e segurança pública no sistema prisional
Matheus Omena / Ascom Seris
Mayara Wasty / Ascom Seris
A Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) vive um momento histórico. Trata-se da formatura de 255 novos policiais penais, que acontecerá nesta quinta-feira (8), às 9h, no Centro de Convenções, em Jaraguá. A solenidade marca a entrada de novos policiais penais para o exercício da profissão, contribuindo para a manutenção da ordem, disciplina e segurança pública no sistema prisional alagoano.
Para chegar nesta etapa, os policiais penais passaram pelo Curso de Formação. Iniciada em 1º de agosto, a formação durou três meses e meio, com carga horária de 520 horas. Seis turmas, com uma média de 44 alunos cada, foram formadas para otimizar o processo de formação: Alfa, Bravo, Charles, Delta, Eco e Fox. Ao todo, foram ofertadas 20 matérias, como escolta e remoção, penas e prisões, armamento e tiro, defesa pessoal, direitos humanos, técnicas e tecnologia de menor potencial ofensivo, gerenciamento de crise prisional. A formação foi conduzida por 52 instrutores, sendo 80% deles policiais penais.
O policial penal Felipe Campos, gerente da Escola de Administração Penitenciária, participou ativamente da formação dos novos policiais. “Essa formação foi de uma importância ímpar, pois, há 15 anos não havia concurso público na área. Esses novos policiais que passam a integrar o sistema prisional de Alagoas contribuirão para uma maior efetividade no cumprimento da pena”, disse.
“Quando falamos de pena, não me refiro apenas ao cárcere, mas às assistências correlatas que estão envolvidas, como assistência à saúde, religiosa, educação e todas as outras. Com um efetivo um maior fica mais viável garantir esses direitos”, complementou o gestor.
O policial penal destaca ainda que essa foi uma formação inicial e que a formação continuada é possível agora dentro do sistema prisional por meio da Escola Penitenciária. “A missão do curso de formação foi desenvolver competências primárias para que o policial penal exerça sua função na lotação inicial. Cursos com matérias mais avançadas serão aplicados de acordo com a trilha de competência que cada um desenvolver a partir do momento que integrou o sistema prisional”, finalizou o gestor.
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