13/04/2023 17:39 | Saúde

Três especializações articuladas com o Hospital Sírio Libanês são desenvolvidas por servidores no HGE

Principal objetivo é melhorar a qualidade dos serviços e dos cuidados oferecidos aos pacientes


Especializações foram apresentadas aos diretores do HGE

Thallysson Alves / Ascom HGE


Thallysson Alves

Três cursos de pós-graduação então em desenvolvimento no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, de forma articulada com o Hospital Sírio Libanês, de São Paulo. Eles integram o Programa de Apoio e Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde (MS), com a participação dos Conselhos Nacionais de Secretários da Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

 

“Gestão de Programas de Residência”, “Educação na Saúde para Preceptores” e “Qualidade e Segurança do Cuidado em Saúde” são os cursos do Desenvolvimento da Gestão de Programas de Residência e da Preceptoria no SUS (DGPSUS). O objetivo deles é contribuir para a melhoria da atenção à saúde no SUS, visando à reorientação articulada dos modelos de atenção e de formação, no sentido da ampliação da qualidade, do acesso e da integralidade do cuidado em redes de atenção à saúde.

“Nós queremos institucionalizar a cultura de planejamento, monitoramento e avaliação participativa e sistemática. Criar canais de informações efetivas sobre os programas, de modo que integre todos os participantes dos serviços. Por isso, o planejamento, o monitoramento e a avaliação são ferramentas importantes. Com elas podemos estimular uma comunicação fluida e objetiva e, ainda, qualificar mais os nossos profissionais”, pontuou a coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional (Coremu), a nutricionista Cássia Melo.

 O secretário executivo de Gestão Interna da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Eder Correia, e o diretor do HGE, Fernando Melro, participaram das apresentações. Ambos se mostraram satisfeitos com os estudos executados pelos servidores e se dispuseram a contribuir no que precisarem. Para eles, são sempre bem-vindos todos os esforços dedicados a assegurar melhorias assistenciais, que repercutem positivamente na formação profissional e na integração teoria-prática.

“As iniciativas que contribuem com a qualidade dos nossos serviços, com o aprimoramento das práticas e o desenvolvimento de projetos inovadores sempre serão bem vistos por qualquer boa gestão. Nós estamos aqui para dizer que contem conosco, que continuem realizando as pesquisas, as capacitações, monitorando os resultados. Também enfatizamos que é da responsabilidade de todos tornarem real tudo de bom que aprendemos”, enfatizou o gestor do HGE, Fernando Melro.

 Somente com a especialização em Qualidade e Segurança do Cuidado em Saúde, por exemplo, os alunos, que são servidores do HGE, conseguiram diminuir o uso de adornos no hospital e promover o hábito da higienização correta das mãos. Com isso, por meio da observação dos indicadores de monitoramento, eles notaram melhoras nas taxas de infecção, o que promove uma melhor segurança ao paciente e o cumprimento da Norma Reguladora nº 32, que versa sobre as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.

 “Entretanto, esse empenho precisa ser diário, constante. O uso de adornos, seja do servidor ou do visitante, precisa deixar de existir. No ambiente hospitalar, não são bem-vindos os brincos, os colares, as alianças, os relógios de pulso, os cordões nos crachás, entre outros. Eles podem ser disseminadores de agentes nocivos, sejam eles para o paciente ou para qualquer outra pessoa, inclusive para quem está fora do hospital, como a nossa família, e torna-se vulnerável a contaminação”, alertou o enfermeiro Nivaldo Caetano, do Setor de Desenvolvimento e Educação de Pessoas do HGE.