30/11/2023 12:57 | Saúde

Técnicos da Rede Cegonha discutem fluxo de atendimento para a assistência obstétrica em Alagoas

Encontro teve o objetivo de pontuar melhorias no âmbito à distribuição dos leitos, serviços ofertados e regulação


Reunião da Rede Cegonha reuniu técnicos das unidades que possuem UTI, UCI e UTI Neonatal

Carla Cleto / Ascom Sesau


Ruana Padilha / Ascom Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Rede Cegonha Alagoas, realizou um encontro para discutir o fluxo de atendimento para a assistência obstétrica  na quarta-feira (29). O evento, destinado aos técnicos que atuam nas unidades de saúde que possuem Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Unidade de Cuidados Intermediário Neonatal (UCI), aconteceu na sede da Sesau, localizada na Avenida da Paz, no bairro Jaraguá, em Maceió.


A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde (MS) que promove ações, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para garantir o atendimento de qualidade, seguro e humanizado para todas as mulheres. A estratégia oferece assistência desde o planejamento familiar, passando pelos momentos da confirmação da gravidez, do pré-natal, pelo parto, pelos puerpério, 28 dias pós-parto, cobrindo até os dois primeiros anos de vida da criança, além do sistema logístico que se refere ao transporte sanitário e regulação.


A supervisora da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente e da Rede Cegonha de Alagoas, Carolina Leite, ressalta que o encontro teve o objetivo de discutir os pontos de melhoria da rede, no que diz respeito à distribuição dos leitos, serviços ofertados e regulação. “Esses momentos são necessários. É preciso, sempre, discutir a rede e ajustar o que for preciso. E é importante que essa construção seja coletiva, com contribuição dos serviços que estão na linha de frente deste atendimento. Enquanto Estado, estamos prontos para provocar esses momentos e monitorar o que está sendo feito pelos serviços”, enfatizou.


A Rede Cegonha oferece recursos para a ampliação dos exames de pré-natal, de teste rápido de gravidez e de detecção da sífilis e HIV, para a ampliação e qualificação de leitos de UTI adulto, UCI e UTI neonatal, leitos de gestação de alto risco. Ela também atua na adequação da ambiência das maternidades e a construção e custeio de Centros de Parto Normal e Casas de Gestantes, Bebês e Puérperas, conforme critérios definidos pelas portarias e pactuações das Comissões Intergestores Regionais (CIRs).


O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, pontuou a importância da Rede Cegonha para garantir a assistência materna e infantil. “Estamos garantindo a toda população uma saúde materna e infantil humanizada, com acolhimento e resolutividade, também promovendo ações que reduzam a mortalidade materna e infantil com foco no componente neonatal”, disse.