A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) iniciou a capacitação dos servidores estaduais para a elaboração do novo Plano Plurianual (PPA),  principal mecanismo de planejamento do governo durante quatro anos. O curso, que vai qualificar aproximadamente 100 pessoas, começou na segunda-feira (10) e segue até o dia 26 de março. 

Para ministrar as aulas, a Seplag convidou o analista de planejamento e orçamento Carlos Veiga. Ele é servidor de carreira do Ministério do Desenvolvimento e tem experiência na elaboração de PPAs estaduais e federais. “É estratégico fazer preparações, alinhamentos e visões conceituais para explorar onde tem fragilidade. Desta maneira, o governo passa a entender melhor onde precisa atuar de forma mais intensa. O ato de instruir ajuda a ter visão sobre quais ferramentas têm disponíveis para tomar medidas resolutivas  e que gerem menos gasto público”, pontuou.

Segundo o superintendente de Planejamento e Políticas Públicas da Seplag/AL, as oficinas de capacitação foram pensadas para unificar a direção do plano governamental. “O PPA não é um processo interno da Seplag/AL, envolve outras áreas. Então é fundamental a participação de servidores de outras secretarias do Estado”, enfatizou o superintendente Genildo José da Silva.

Com 38 anos de atuação no serviço público de Alagoas, a servidora da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AL) Maria Luíza do Nascimento já presenciou a elaboração de quase dez PPAs, e disse que conhecimento nunca é demais.“É sempre bom inovar e acompanhar as novas tendências de cada governo, porque toda gestão é diferente. Essas oficinas vêm para agregar conhecimento na intenção de se elaborar um novo PPA ainda melhor. Então, a participação é fundamental”.

O secretário da Seplag, Gabriel Albino, destacou a importância do curso em formar vetores e trazer engajamento dos gabinetes e assessorias de governança das pastas para a construção do plano. “A ideia é capacitar essas pessoas para que façam a construção do Plano junto conosco. Nossa intenção é que elas sejam vetores dentro dos órgãos e possam colher informações e articular as ideias com os secretários, para nós fazermos um trabalho mais assertivo”, disse o gestor.