27/06/2023 16:04 | Educação

Seduc promove palestras para discutir enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia institucional

Evento debateu a importância do reconhecimento e concretização de direitos, mobilizando os servidores no combate à disciminação


Evento debateu a importância do reconhecimento e concretização de direitos, mobilizando os servidores no combate à disciminação

Thiago Ataíde / Ascom Seduc


Joyce Andrea / Ascom Seduc

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) promoveu, nesta terça-feira (27), véspera do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, um momento de diálogo entre especialistas e servidores sobre a igualdade de gênero e o respeito às diferenças. Com o tema ‘Educação e Diversidade: um combate à LGBTfobia institucional', o evento foi realizado pela Superintendência de Valorização de Pessoas (Suvpe), em alusão ao Mês do Orgulho LGBTQIAP+ – iniciativa que busca combater a discriminação e disseminar cada vez mais informações.

A ação contou com a presença dos especialistas Geoberto Santos, professor, psicólogo e integrante da Comissão de Combate à LGBTfobia da Seduc; Geovanny Souza, advogado especialista em direitos LGBTQIAP+; e Issac Oliveira, ex-gremista da rede estadual de ensino e secretário-Geral do Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – CECD/LGBT.

Para o professor Geoberto Santos, o momento foi fundamental para incentivar a busca pelo entendimento da problemática na sociedade.

“Nosso objetivo é disseminar conhecimento. São momentos como este que renovam nosso desejo de mudança, porque as escolas são para todas as pessoas, e isso é assegurado por lei. Nós precisamos deixar nossos preconceitos de lado, porque a escola, muitas vezes, é o único local onde o estudante pode ser ouvido, encontrando o devido respeito e acolhimento”, destacou Santos.

Já segundo a coordenadora do setor de Desenvolvimento e Qualidade de Vida da Suvpe, Rosita Rodrigues, a expectativa é levar ações dessa natureza para todo o ambiente escolar.

“Nem sempre as pessoas da comunidade LGBT têm apoio em seu berço familiar. Então, por vezes, essas pessoas chegam com uma expectativa alta em relação à escola. É assim que elas crescem com problemas, sofrendo discriminação e lidando com pessoas preconceituosas ao longo de toda a sua vida. Por isso é que nós levaremos essas ações também para as escolas, capacitando cada vez mais os educadores, que precisam estar aptos a lidar com as mais variadas situações, trabalhando efetivamente a conscientização na comunidade escolar”, afirmou a coordenadora.