A Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social promoveu nesta terça-feira, dia 16, uma roda de conversa sobre o Maio Laranja com servidores de diversos setores. O intuito desse momento foi conscientizá-los enquanto parte da sociedade e também debater sobre o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Neste mês temos como marco o dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

“Faça bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes” é uma campanha de extrema importância, pois mobiliza a sociedade para participar da defesa de direitos de crianças e adolescentes, entendendo estes como sujeitos de direitos. Os órgãos da Política de Assistência Social também possuem um papel fundamental na realização de campanhas, na divulgação dos canais de denúncia e no acompanhamento dos casos que ocorrem nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Os Creas são equipamentos públicos estatais de referência no qual são ofertados serviços da proteção social do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, realizando acolhimento, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de risco social e pessoal por violação de direitos, como crianças e adolescentes em situação de abuso e exploração sexual. Este equipamento atua diretamente no atendimento de crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual, prestando acolhimento, encaminhamentos e acompanhamento, atuando de forma articulada com os demais órgãos para os devidos procedimentos, promovendo a garantia de direitos

A superintendente Genilda Leão falou sobre os sinais que podem alertar para caso de abuso ou exploração: “A sociedade precisa estar atenta aos sinais que denotam que crianças e adolescentes podem estar sendo abusadas sexualmente ou exploradas a exemplo de: queda no rendimento e na frequência escolar sem justificativa aparente; mudanças abruptas de comportamento e humor sem justificativa aparente; interesse por questões de rigor sexual que se expressa em falas, brincadeiras e/ou desenhos; aversão repentina a alguém com um bom convívio anterior; problemas específicos de saúde física (traumas, lesões, inchaços e dores nas genitais) e/ou emocional e psicológica (estresse, crises de pânico, ansiedade, tremores). Precisamos estar atentos para protegê-las das violências e denunciar”.

Como denunciar?

Conselho Tutelar

Disque 100 (Disque Direitos Humanos)

Disque 181 (Polícia Civil)

Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente

Aplicativo Proteja Brasil