O Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), promoveu nesta segunda-feira (28) a 1ª edição do Café com Cerest. O evento, que foi promovido no Centro Universitário de Maceió (Unima), na capital alagoana, reuniu gestores de recursos humanos de empresas privadas para discutir a legislação relacionada à saúde do trabalhador.

Por meio da iniciativa, a Sesau pretende prevenir a ocorrência de doenças relacionadas ao trabalho, como a Ler/Dort, bem como a ocorrência de problemas como o assédio moral. Com isso, a edição do Café com Cerest contou também com a participação de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), órgão responsável pela atuação em defesa dos direitos coletivos e individuais na área trabalhista.

Para a supervisora do Cerest Estadual, Elisabete Macedo, o evento representou uma oportunidade de compartilhamento de conhecimento para os participantes. “É essencial que se forme uma parceria entre os órgãos públicos e empresas privadas para divulgação de conhecimento e conscientização dos desafios que enfrentam os trabalhadores, que vão desde acidentes de trabalho até casos graves de assédio moral e sexual”, explicou.

Para o superintendente estadual da Perícia Médica de Alagoas, Fábio Guttoski, a iniciativa foi positiva, pois marcou um movimento de integração multiprofissional. “A saúde do trabalhador envolve diferentes setores e diferentes atividades profissionais, que estão trocando experiências para evoluir o cuidado aos trabalhadores em Alagoas”, destacou.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, lembrou que o cuidado à saúde e ao bem estar dos trabalhadores é a base fundamental da relação de trabalho em qualquer empresa, seja ela pública e privada. “Os colaboradores são a força motriz da nação e cabe às empresas seguir a legislação trabalhista, bem como atuar para evitar o adoecimento de seus colaboradores. Por esta razão, o Café com Cerest representou uma iniciativa fundamental da gestão estadual de saúde para garantir, cada vez mais, segurança aos trabalhadores alagoanos que atuam nas empresas privadas”, declarou o gestor da pasta da saúde.

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