Saúde apresenta Panorama da Sífilis em Alagoas durante workshop em Maceió
Curso teve o objetivo de atualizar profissionais que atuam na Atenção Básica e Vigilância sobre protocolo assistencial
Workshop sobre a Sífilis foi promovido pela Sesau no auditório da Uncisal
Ruana Padilha / Ascom Sesau
Ruana Padilha / Ascom Sesau
Com o objetivo de atualizar profissionais e estudantes da área de saúde dos 102 municípios alagoanos sobre o Protocolo de Atenção à Sífilis, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu, nesta terça-feira (24), um workshop com foco no diagnóstico precoce da doença. O evento foi realizado no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), no bairro Trapiche, em Maceió.
Com o tema “Sífilis: Rumo à Eliminação em Alagoas” o evento apresentou o
panorama da doença no estado, que registrou aumento do número de casos neste
ano, comparados ao ano de 2022. De janeiro a setembro deste ano foram
registrados 2.405 casos da doença; já no mesmo período do ano passado, foram 2.035
casos. Durante todo o ano de 2022, Alagoas registrou 2.711 casos de
sífilis.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que pode ser evitada por meio do sexo seguro, utilizando preservativo. Causada pela bactéria Treponema pallidum, a doença pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios. Entretanto, possui tratamento eficaz e gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) municipais, onde as pessoas diagnosticadas também realizam o tratamento.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Sífilis, enfermeira Hillary Gabrielle, destaca a importância da conscientização dos profissionais e da população para a redução de casos no estado. “Infelizmente a sífilis está crescendo muito em Alagoas nos últimos anos e estamos com um dos maiores índices de sífilis adquirida. A doença pode ser tratada e identificada na Atenção Primária e nos postos de saúde de todos os municípios. Então, cada vez mais pedimos a conscientização da população, dos profissionais que estão na ponta para que voltem um olhar para orientação e identificação da doença na população”, ressaltou.
Durante o seminário, os participantes acompanharam as palestras “Epidemiologia da Sífilis em Maceió”, com a assistente social, Rita Mendonça; “Epidemiologia da Sífilis em Alagoas”, ministrada pela enfermeira e coordenadora do Programa Estadual de Controle da Sífilis, Hillary Gabriela. Também foram proferidas as palestras “Sífilis Adquirida e em Gestante: Manejo Clínico”, que foi ministrada pela médica infectologista Mardjane Lemos; “Sífilis Congênita: Desafios no Seguimento”, com a médica infectopediatria, Auriene Oliveira. O tema “Urgências Básicas em eventos adversos com medicamentos da Atenção Primária”, foi apresentado pela enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Tatiana Almeida, e as “Implicações Éticas e Legais da Administração e Recusa da Penicilina Benzatina”, foram abordadas pela enfermeira, Regina Santos.
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