Representantes da Seagri vistoriam hortas do sistema prisional alagoano
O objetivo foi aprimorar o funcionamento das plantações por meio da parceria entre os órgãos
Técnicos da Seagri e a da Seris nas hortas do sistema prisional
Ascom Seris
Janaina Marques / Ascom Seris
Representantes da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), visitaram as instalações das hortas que compõem o sistema prisional alagoano, nessa quarta-feira (5). O encontro buscou garantir a integração entre os órgãos, e teve o objetivo de aprimorar o funcionamento das hortas, proporcionando mais opções de trabalho aos reeducandos em Alagoas.
Os representantes da Seagri conheceram onde e como é feito o cultivo nas plantações nas áreas da Fábrica de Esperança, que conta apenas com trabalhadores do regime semiaberto, e no presídio masculino Baldomero Cavalcanti, que estão em regime fechado.
Durante a visita, o secretário executivo da Seagri, David Nunes, confirmou a entrega de duas bombas de água para garantir a irrigação das plantações, como também se colocou à disposição para o fornecimento de sementes de algumas espécies de vegetais, reforçando, desta forma, a quantidade de alimentos produzidos no local. Ele também falou sobre a parceria entre as Secretarias.
“A nossa visita busca fortalecer a parceria com a Seris, auxiliando no funcionamento das hortas que já existem, além de criação de uma nova horta no presídio feminino Santa Luzia, criando mais oportunidades de ressocialização no estado”, frisou o secretário.
Já a policial penal e gerente de Trabalho, Renda e Assistência Social, Evany Vianei, a colaboração entre as instituições vem para aperfeiçoar o trabalho que já é promovido pela Seris.
“Por meio das hortas do sistema prisional, os reeducandos têm a oportunidade de emprego e renda, além de garantir a remição da pena pelos dias trabalhados. Com a parceria com a Seagri, vamos conseguir ampliar as ofertas de vagas, como também aprimorar as que já são realizadas”, conclui a gestora.
Atualmente, o complexo prisional já possui duas hortas, que garantem oportunidade de emprego e renda para cerca de 50 reeducandos dos regimes fechado e semiaberto. Nos locais são produzidos tubérculos e legumes, como macaxeira, batata doce, alface, coentro, entre outros produtos, que são utilizados no reforço da alimentação distribuída no complexo penitenciário, em Maceió.
A Gerência de Trabalho, Renda e Assistência Social (Getras), por meio da Supervisão de Laborterapia, é responsável por coordenar as atividades desenvolvidas nas unidades de trabalho. A produção que é colhida nas hortas do sistema prisional é direcionada para a alimentação dos próprios reeducandos do complexo penitenciário.
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