Rede estadual de educação é destaque em premiação do Instituto Natura
Práticas pedagógicas do Programa Alagoano de Ensino Integral focam, entre outros aspectos, no protagonismo juvenil
Projeto Brincadeira não tem gênero, da Escola Estadual Rubens Nunes de Oliveira, em Inhapi, é um dos destaques da seleção
Fotos: Thiago Ataíde e Cortesia
Joyce Andrea / Seduc *sob supervisão
A Educação de Alagoas foi novamente destaque no cenário
nacional. Na última semana, a rede estadual figurou entre as primeiras
colocadas na Seleção de Boas Práticas do Instituto Natura, competição criada
para reconhecer as melhores práticas pedagógicas desenvolvidas, no ensino
integral, pelos estados parceiros da instituição em todo o Brasil. Este ano, as
escolas alagoanas conquistaram resultados importantes, graças às ações do
Programa Alagoano de Ensino Integral (pALei).
Durante a seleção, foram avaliadas iniciativas referentes ao protagonismo juvenil, às ações de engajamento da gestão escolar e/ou da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e os projetos desenvolvidos pelas equipes pedagógicas das unidades de ensino para assegurar o desenvolvimento e a formação integral dos estudantes. Alagoas conquistou o segundo lugar em cada uma das três categorias em disputa.
Na categoria Gestão, o projeto “Semanaço das Boas Práticas do Palei”, desenvolvido pela Seduc-AL, foi selecionado como uma das melhores iniciativas do Brasil. A mobilização consistiu em potencializar a divulgação de projetos escolares nas redes sociais, durante uma semana, promovendo maior visibilidade para as ações realizadas pelas escolas integrais.
“Nós ficamos muito felizes com esse reconhecimento do Instituto Natura, que é um grande parceiro e entende o tamanho do impacto dessas práticas no cotidiano das escolas. Trabalhamos com muita dedicação para termos bons resultados, e quando as escolas produzem e mostram suas ações, gerando esse engajamento, temos um feedback muito importante. Ver essas práticas sendo reconhecidas nacionalmente é gratificante demais para toda a equipe”, avalia o superintendente do Desenvolvimento do Ensino Médio da Seduc, Ricardo Lisboa.
Na categoria Boas Práticas Pedagógicas, voltada às ações desenvolvidas pelos professores, a Escola Estadual Estudante Rubens Nunes de Oliveira, do município de Inhapi, foi o grande destaque com a iniciativa “Brincadeira não tem gênero: uma releitura dos quadros de Ivan Cruz”. O projeto visou combater os estereótipos culturais de gênero nas brincadeiras infantis, como dançar bambolê e pular corda ou amarelinha, por meio de ensaio fotográfico que incentiva um debate sociocultural sobre a questão.
Nesse sentido, a turma orientada pelos professores Crislene Gois Santos e Juliano dos Santos Pereira proporcionou uma ampla reflexão sobre os estereótipos existentes na sociedade.
“Os impactos desse projeto foram muito interessantes, e trazer discussões como essa para o âmbito escolar é de suma importância porque gera um novo olhar, permitindo-nos quebrar preconceitos. Com essa discussão, os estudantes das demais turmas sinalizaram que gostariam de abrir as portas da escola para que outras unidades de ensino pudessem assistir ao projeto e ter essa experiência de desconstrução, debatendo uma temática que foi tão bem acolhida entre os alunos”, recorda a professora Crislene Gois.
Iniciativa aponta solução para problema de comunidade
Já na categoria Boas Práticas de Protagonismo, a Escola Estadual Fernandina Malta, do município de Rio Largo, foi destaque na promoção do protagonismo estudantil com o projeto “Gole D’Água Mundaú” – que buscou investigar as motivações para a deficiência hídrica na cidade, que é banhada pelo Rio Mundaú.
Com o projeto, os estudantes orientados pelo professor de Física, Cássio Fagundes, chegaram a uma proposta de intervenção que pode ter culminância numa política pública: a construção de uma estação de captação e tratamento da água do rio, que contribuiria fortemente para a resolução do problema de desabastecimento na cidade.
“Os alunos quiseram falar da falta de água, destacando o fato de termos um grande rio atravessando a cidade e que, portanto, seria suficiente para abastecer toda a população. Então, nós instigamos para que eles pudessem buscar respostas. Dessa forma, visitamos uma empresa de tratamento de água para entender como os demais municípios captam a água do Rio Mundaú para o abastecimento urbano. Após toda essa análise, concluímos que a nossa cidade tem potencial para construir sua própria estação de tratamento e, com isso, minimizar esse problema”, conta o professor.
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