25/04/2024 16:19 | SaúdePrimeira Infância

Projeto Creche Segura leva orientações de primeiros socorros para servidores de Major Isidoro e Satuba

Durante a iniciativa, merendeiras , vigilantes e professores foram capacitados em atendimento emergenciais


Profissionais foram ensinados sobre como proceder diante de casos como engasgos e crises convulsivas

Ascom Cria


William Makaisy / Ascom Cria

O governo de Alagoas promoveu nesta quarta-feira (24) novas capacitações do projeto Creche Segura. As ações aconteceram na creche Cria de Major Isidoro e na cidade de Satuba. A capacitação faz parte de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Primeira Infância de Alagoas (Cria), o Núcleo de Educação Permanente (NEP) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e percorre diversos municípios alagoanos. 


Durante a ação, os profissionais da creche receberam informações sobre como proceder diante de casos como engasgos, crises convulsivas, parada cardíaca, choque elétrico e outras eventualidades que demandem intervenção de especialistas.


Para a secretária de Estado da Primeira Infância de Alagoas, Caroline Leite, a capacitação é fundamental por promover uma segurança a mais para as crianças que estão estudando naquele local. “O projeto Creche Segura é uma das ações mais afirmativas e realizadas com maior frequência pelo governo de Alagoas através do Cria. A capacitação de servidores, permitindo que possam reagir a situações de risco, é fundamental para o bem estar dos alunos e dos pais, que sabem que seu filho estará seguro naquela creche”, pontuou. 


 


Lei Lucas

 

O Projeto Creche Segura cumpre uma das exigências da Lei 13.722/2018, conhecida como Lei Lucas, em que é obrigatória a capacitação de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados da Educação Básica, bem como de estabelecimentos de recreação infantil. A legislação é uma homenagem ao estudante Lucas Begalli, que morreu aos 10 anos de idade por não ter recebido os primeiros socorros.

 

Em 2017, o estudante participava de um passeio promovido pela escola particular onde estudava, no interior de São Paulo, e se engasgou com um pedaço de salsicha que estava dentro de um cachorro quente. Na ocasião, não havia ninguém que soubesse fazer a manobra do desengasgo e, mesmo tendo sido socorrido pelo Samu e levado para o hospital, o garoto morreu dois dias depois.