27/03/2023 16:50 | Segurança

Polícia Científica apresenta importância da perícia criminal e da balística forense para novos defensores públicos

Peritos criminais são responsáveis por trazer à tona a verdade nos mais diversos tipos de crimes, por meio das ciências forenses


Palestras foram dedicadas aos novos defensores públicos do Estado, nomeados em fevereiro deste ano

Ascom Polcal


Aarão José / Ascom Polcal

Quando acontece algum tipo de crime previsto no Código de Processo Penal (CPP) eles são sempre chamados. Quando há uma suspeita de crime, em que haja a necessidade da busca pela veracidade dos fatos, eles estarão presentes, quando acionados pelas autoridades competentes.

 

Os peritos criminais são responsáveis por trazer à tona a verdade nos mais diversos tipos de crimes, por meio das ciências forenses. O trabalho deles é de extrema importância nas investigações, tanto para inocentar, como para acusar, mas muita gente ainda não sabe o papel desses profissionais que atuam no Instituto de Criminalística.

 

O fascínio e a procura por essas áreas profissionais cresceram muito depois do sucesso de várias séries televisivas que retratam o dia a dia do trabalho dos peritos. Mas, entre a ficção e a realidade, os peritos alagoanos perceberam a necessidade de desmitificar como funciona a Polícia Científica em Alagoas para os outros órgãos que integram a rede da persecução penal, principalmente, após o crescimento das atividades no Estado.

 

Por esse motivo, peritos criminais estão participando de várias palestras, oficinas e workshops, realizados em parcerias com outros órgãos que integram a rede da persecução penal. As últimas palestras foram dedicadas aos novos defensores públicos do Estado, nomeados em fevereiro deste ano, mas a expectativa dos peritos é levar o conteúdo para todos os 92 integrantes da Defensoria Pública de Alagoas.

 

A primeira capacitação foi realizada pelo perito criminal, Dr. Marek Henryque Ferreira Ekert. Ele apresentou para os defensores a importância da prova pericial para o devido processo legal, com enfoque nos principais tipos de provas que podem ser levantadas pela polícia científica.

 

Em um segundo momento, o perito criminal Victor Portela fez uma palestra sobre balística forense. Ambos os eventos aconteceram no auditório da Escola Superior da Defensoria Pública do Estado.

 

Portela explicou que as duas palestras iniciais serviram para apresentar aos defensores a capacidade técnica e estrutural da Polícia Cientifica e esclarecer as atividades desempenhadas em local de crime e em laboratório. Os peritos esclareceram aos defensores como eles podem direcionar solicitações aos juízes pra atender uma necessidade deles no processo criminal.

 

“Nas palestras ministradas, os colegas defensores tiveram a oportunidade de conhecer os principais vestígios que são analisados e tratados pela Polícia Científica. Também puderam entender a gama de exames realizados, além das possíveis considerações técnicas que são construídas pelos peritos a partir dos exames nos locais do crime e também nos diversos laboratórios forenses que temos no Instituto de Criminalística”, afirmou Victor Portela.

 

A escolha dos primeiros temas foi feita pelos próprios integrantes da Defensoria, após um estudo interno das necessidades mais urgentes do órgão. Mas a ideia é realizar várias palestras, dando continuidade a essa interação e estreitamento dos laços entre os dois órgãos.