Médicos e enfermeiros são capacitados pela Sesau sobre Manejo Clínico e Laboratorial da Influenza
Treinamento ocorreu nesta quarta-feira (19) e visa reduzir caso graves, internações e óbitos no Estado devido a doença
Treinamento sobre diagnóstico e manejo clínico dos pacientes com Influenza ocorreu nesta quarta-feira (19), em Maceió_FOTO_Carla Cleto 1
Carla Cleto / Ascom Sesau
Ruana Padilha / Ascom Sesau
Com o objetivo de reduzir casos graves, internações e óbitos por Influenza, a Secretária de Estado da Saúde (Sesau) capacitou, nesta quarta-feira (19), médicos, enfermeiros, coordenadores de Vigilância Epidemiológica e estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem dos 102 municípios alagoanos. O treinamento ocorreu no auditório do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), no bairro Farol, em Maceió.
A capacitação teve como facilitadores a responsável técnica pelo Núcleo de Vírus de Transmissão Respiratória da Sesau, enfermeira Ana Paula Freitas, o gerente do Laboratório Central do Estado (Lacen/AL), Anderson Leite e a infectologista, Luciana Pacheco. Durante o treinamento, os profissionais foram orientados sobre o manejo clínico, diagnóstico e sensibilização do olhar para a suspeita e tratamento adequado da Influenza.
De acordo com a responsável técnica pelo Núcleo de Vírus de Transmissão Respiratória da Sesau, enfermeira Ana Paula Freitas, com a proximidade do inverno existe a probabilidade do aumento de casos da doença no Estado. Por isso, ela esclarece, a importância de que os profissionais de saúde estejam capacitados para diagnosticar de forma precoce o paciente.
“Quando temos um profissional capacitado conseguimos evitar que o quadro clínico de um paciente se agrave. Se temos um paciente que entra em uma UBS [Unidade Básica de Saúde] ou em uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento] com quadro de síndrome gripal, iremos conseguir iniciar o tratamento apropriado para esse paciente. E não apenas um tratamento com medicação, mas com a hidratação e orientações necessárias. Além disso, também teremos um olhar mais sensibilizado aos casos dos assintomáticos e a detecção precoce da doença. Fazendo o manejo clínico adequado, evitamos que o paciente se agrave ou até evolua para óbito”, enfatizou Ana Paula Freitas.
Relevância do Treinamento
Participando do treinamento, a médica do Programa Saúde da Família (PSF) de Maceió, Luciene Oliveira, destacou a relevância do curso para o manejo dos pacientes que ela atende na UBS do Conjunto Carminha, no bairro Benedito Bentes.
“É muito importante que a gente se atualize e tenha esse olhar mais clínico para os pacientes, pois atendemos os casos e, às vezes, ficamos sem referência. E com essa capacitação recebemos mais esclarecimentos sobre a doença, principalmente quanto aos exames de diagnóstico e tratamento; e isso nos auxilia muito, porque estamos atendendo vários casos de síndrome gripal”, contou.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, salientou que, embora os profissionais estejam cientes do manejo clínico dos pacientes com Influenza, é importante manter as capacitações periódicas. “Este é um momento de reforço das normas que precisam ser seguidas por todos os profissionais de saúde do Estado. Mas é importante destacar para a população que é preciso ficar atento e procurar uma unidade de saúde logo no início dos sintomas da influenza”, ressaltou o gestor.
Vacinação
Gustavo Pontes de Miranda lembrou que desde o dia 10 deste mês está ocorrendo a Campanha de Vacinação contra a Influenza e recomendou que os integrantes do Grupo Prioritário devem procurar os postos de vacinação dos seus municípios e se imunizarem. A ação vai até o dia 31 de maio e tem o objetivo de vacinar pelo menos 90% do grupo prioritário, conforme determinação do Programa Nacional de Imunização (PNI), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS).
Devem ser vacinados os idosos a partir dos 60 anos, os trabalhadores da saúde, as crianças maiores de seis meses a menores de seis anos, as gestantes, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente e caminhoneiros. Também integram o grupo prioritário, os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, integrantes das forças de segurança e salvamento, das Forças Armadas, funcionários do Sistema Prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
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