IML de Maceió busca identificação de ossadas encontradas na zona rural de Campestre
Amostras de material genético dos restos mortais foram coletados e estão armazenados para exame de DNA
Aarão José / Ascom Polícia Científica
O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) confirmou, na manhã desta segunda-feira (11), que aguarda a presença de familiares de pessoas desaparecidas para tentar identificar duas ossadas encontradas no início do ano, no município de Campestre. Roupas masculinas encontradas no local do achado cadavérico podem ajudar na identificação dos esqueletos.
O chefe especial do IML de Maceió, Diogo Nilo, explicou que após a perícia, as duas ossadas humanas foram recolhidas para o IML de Maceió, onde permanecem acauteladas após a realização dos exames cadavéricos e antropológicos. Devido ao estado esqueletizado, a identificação oficial se dará apenas pelo exame de DNA. Mas, para isso ocorrer será necessário o comparecimento de algum familiar para doar material genético.
“Para se fazer o exame de DNA, uma comparação genética entre integrantes da mesma família, é necessário a doação de material genético do cadáver e de um familiar de primeiro grau. Nesse caso específico, passados oito meses, ninguém procurou o órgão para reivindicar os restos mortais. Mas, caso alguém compareça, o Departamento de Identificação Humana, irá coletar amostras biológicas para a realização do exame”, explicou o chefe do IML.
De acordo com a perita médica legista, responsável pelo exame cadavérico, o trabalho de análise nas ossadas foi realizado em conjunto com o departamento de odontologia legal do IML. Os laudos forenses ficaram prontos em maio e foram encaminhados para o delegado Cícero Lima, titular do 113º Distrito Policial de Campestre (113º DP), que investiga o achado cadavérico.
“Uma ossada tem características femininas, e a outra possui características masculinas, mas a confirmação será feita por meio de exame de DNA. No exame também ficou constatado que a vítima do sexo masculino possuía uma marca disparo de arma de fogo na região da cabeça, ” confirmou a perita medida legal.
As duas ossadas humanas foram encontradas no dia 11 de janeiro por trabalhadores rurais em meio às canas, às margens da rodovia AL-220, após um processo de queimada controlada, na área rural do município de Campestre. O local onde os esqueletos foram encontrados foi periciado pelo perito criminal Gerard Deokaran do Instituto de Criminalística da Polícia Científica de Alagoas.
“Na época da perícia de local de achado cadavérico, encontramos próximo a uma das ossadas peças de vestuários, sendo uma camisa de manga comprida, uma cueca e uma bermuda jeans. Na camisa apresentava perfurações compatíveis com instrumento de ação perfuro contundente”, explicou o perito criminal.
A chefia do IML espera que com esse trajes, divulgados pela Polícia Científica, algum familiar procure o órgão para iniciar o processo de identificação. A equipe do IML de Maceió já coletou e armazenou material genético das ossadas para possíveis exames de identificação humana.
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