31/07/2023 11:04 | Saúde

HGE faz simulações para divulgar as Metas Internacionais de Segurança do Paciente

Ação foi realizada para conscientizar e demonstrar a sua importância na qualidade dos serviços prestados


Simulação ocorreu na área Vermelha, no Setor de Imagem e no Centro Cirúrgico do HGE

Thallysson Alves


Thallysson Alves / Ascom Sesau

O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, promoveu na área Vermelha, no Setor de Imagem e no Centro Cirúrgico da instituição, uma simulação para divulgar as Metas Internacionais de Segurança do Paciente. O objetivo da ação foi garantir o ambiente seguro ao paciente e aos seus familiares, bem como a adequada atuação dos profissionais de saúde. 

 

A ação teve início com a simulação do atendimento de um paciente não identificado, vítima de atropelamento, com entrada na Área Vermelha, que caiu da maca. Nesse caso, foi abordada a meta 6 sobre a redução do risco de lesões ao paciente, decorrentes de quedas, dentre outras falhas observadas no atendimento ao paciente.

 

“O nosso objetivo é fazer com que as pessoas observem a cena e apontem o que deve ser feito para evitar a situação de risco. Nesse momento, entendemos que dúvidas podem ser esclarecidas, condutas podem ser orientadas e, dessa forma, criamos um importante momento para o fortalecimento da segurança dos cuidados que prestamos aos nossos pacientes”, explicou a assessora da qualidade, Vânia Ticianeli.

 

A estratégia foi repetida pelo Núcleo de Segurança do Paciente nos cenários: Centro de Imagem e Centro Cirúrgico. Nesses locais foram também abordadas as metas 1 (identificar os pacientes corretamente), 2 (melhorar a comunicação efetiva), 3 (melhorar a segurança dos medicamentos de alta vigilância) e 4 (assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto).

 

Com a observação das cenas, os servidores discutiram as falhas e o que fazer para evitá-las


“No Centro Cirúrgico mostramos que é preciso conferir o nome completo do paciente e data de nascimento na pulseira de identificação, observar também dados do paciente na ficha de admissão, prontuário e termos de consentimento. O local de intervenção correto precisa ser sinalizado e tudo isso revisado pela equipe envolvida antes do início da cirurgia”, pontuou a enfermeira Rosângela Cavalcante.

 

Para a servidora Clarissa Nespoli, esse esforço é importante para minimizar o risco de erros que podem ser irreversíveis. Ela lembra que as pessoas que buscam o hospital estimam encontrar profissionais que sabem o que estão fazendo e como tudo deve ser feito. E reforça que é responsabilidade de todos que prestam assistência prezar pela segurança e pelo adequado tratamento ao doente.

 

“É possível que existam dúvidas, ou algo que ainda não se sabe, mas é inadmissível ignorar essas informações que estão acessíveis e são muito valiosas para a vida das pessoas. Atender as Metas Internacionais do Paciente é muito mais que uma boa conduta profissional, é uma obrigação, uma responsabilidade, um compromisso com a saúde e o bem-estar das pessoas”, afirmou a servidora.