ORIENTAÇÃO
Farmacêutica do Ceaf alerta para os perigos da automedicação
Pesquisa aponta que o mau hábito é seguido por 77% dos brasileiros
Automedicação pode trazer sérias consequências à saúde e levar à morte
Carla Cleto
Josenildo Törres / Ascom Sesau
Nesta sexta-feira (20), data em que é celebrado o Dia Nacional do Farmacêutico, o alerta vai para as pessoas que são adeptas da automedicação, que representa o ato de tomar medicamentos por conta própria, sem prescrição. Isso porque, segundo a farmacêutica Rusliene Pereira, que atua no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), antiga Farmex, esse mau hábito pode provocar reações alérgicas, intoxicações, resistência, dependência e agravamento do quadro clínico, que pode levar até a morte.
Para se ter ideia do problema de saúde pública que a automedicação representa, pesquisa publicada no Jornal Folha de São Paulo apontou que 77% dos brasileiros se automedicam. Deste total, 47% fazem isso pelo menos uma vez por mês e 25% têm o hábito de se automedicar todos os dias ou pelo menos uma vez na semana.
"Na maioria das vezes a automedicação pode trazer solução imediata para a dor que o paciente está sentindo, aliviar os sintomas, mas, pode pode ocasionar consequências mais graves do que se imagina", reflete a farmacêutica Rusliene Pereira, que condena o uso indiscriminado de medicamentos por conta própria.
De acordo com a especialista, essa prática, na maioria das vezes, mascara o real problema de saúde do paciente ou, inclusive, causa outras consequências. "Ao fazer uso de um medicamento por conta própria, o paciente pode agravar o seu problema de saúde, pois a utilização de um fármaco de forma inadequada, pode esconder determinados sintomas. E no caso dos antibióticos, por exemplo, a atenção deve ser redobrada, uma vez que o uso indiscriminado compromete a eficácia dos tratamentos, pois eles facilitam o aumento da resistência de microorganismos", destaca.
Combinações
A farmacêutica do Ceaf também chama atenção para as combinações inadequadas de medicamentos, que muitas pessoas fazem sem nenhum critério e preocupação. Essa prática, segundo Rusliene Pereira, pode potencializar ou anular o efeito do outro e, por isso, antes de tomar um medicamento, o paciente deve ter a prescrição e ler a bula que vem dentro da embalagem.
"É necessário ter cuidado com a interação medicamentosa, porque ao misturarmos um medicamento com outro, podemos inibir ou potencializar o efeito de um deles. Da mesma forma que se deve procurar orientação antes de tomar um medicamento, para que se tenha a certeza de que é possível tomá-lo acompanhado de líquidos ou alimentos, pois eles podem interferir na absorção do princípio ativo por parte do organismo ou, inclusive, inibir o seu efeito", destacou.
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