Estudantes da rede estadual dão show em festival de dança do Encontro Estudantil
Festival é uma das atrações do encontro que segue até sexta-feira (11), no Ginásio Lauthenay Perdigão, em Maceió
Thiago Ataíde / Ascom Seduc
Manuella Nobre / Ascom Seduc
Não faltou criatividade aos estudantes da rede pública estadual que subiram ao palco principal do ginásio Lauternay Perdigão, no Trapiche da Barra, em Maceió, na abertura da 6ª edição do Encontro Estudantil, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Ao todo, 130 estudantes dançarinos, representando as 13 Gerências Especiais de Educação (GEEs), revezaram-se nas apresentações que encantaram o público nessa quinta-feira (9).
“Este festival desperta nos meninos habilidades ainda não desenvolvidas, na prática, na escola. Então, o encontro estudantil, por meio destes festivais voltados para as artes, desperta essas habilidades e abre o olhar dos nossos alunos para o que chamamos de projeto de vida, direcionando-os para o que eles gostam de fazer, para aquilo com o qual eles se identificam”, explicou a professora de artes Juliana Amorim, destacando uma das vertentes do Encontro que segue até esta sexta-feira (11).
Com olhares atentos a cada detalhe, a comissão avaliadora reuniu profissionais experientes, como Eduardo Passos, professor de dança do Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenart), que julgou critérios como qualidade artística e técnica dos intérpretes, estrutura da composição coreográfica e o desenvolvimento adequado do tema do Encontro “Escola, espaço de aprendizagem criativa: engajamento para o ensino inovador na Rede Estadual de Ensino de Alagoas”; criatividade e originalidade e recepção do público.
“Trouxemos uma comissão constituída inteiramente por pessoas formadas em dança. Tivemos mestres e doutores avaliando os nossos alunos. E a parte pedagógica, como não poderia deixar de ser, também foi lembrada, já que todos também são professores, favorecendo, assim, o ensino da arte em sala de aula”, reforçou Juliana, acrescentando que o objetivo do festival é promover a dança como expressão artística, possibilitando novas formas de expressão e comunicação por meio da linguagem corporal.
E a satisfação de poder representar sua escola tomou conta dos jovens dançarinos. Foi o caso de Luiz Fernando da Silva, coreógrafo e dançarino da primeira equipe a se apresentar. Estudante da 2ª série da Escola Estadual Marcos Antônio, localizada no Benedito Bentes, ele explicou a proposta de sua equipe, que fez menção aos povos indígenas.
“Nossa apresentação foi inspirada na cultura indígena. Cada coreografia conta uma história e tradição. Por isso é que trouxemos o Horonato, que é o homem serpente, que cuida do rio Amazonas. Mas abordamos também a música baiana, para lembrar a cultura afro, sempre com passos leves, mas dinâmicos, para que pudéssemos ocupar todo o palco, e sem esquecer a importância da caracterização de toda a equipe”, resumiu, orgulhoso, o estudante.
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