Criatividade e empreendedorismo marcam segundo dia do Encontro Estudantil
Evento no Ginásio Lauthenay Perdigão segue até esta sexta-feira, Dia do Estudante
Intuito do Encontro Estudantil de Educação é de fomentar o protagonismo juvenil e evidenciar projetos desenvolvidos na rede estadual
Thiago Ataíde
Texto: Manuella Nobre e Ana Cecília (sob supervisão)
Inovação, empreendedorismo e muita criatividade marcaram o
segundo dia de atividades da sexta edição do Encontro Estudantil da Educação de
Alagoas, na quinta-feira (10). O evento, promovido pela Secretaria de Estado da
Educação (Seduc) com o intuito de fomentar o protagonismo juvenil e evidenciar
projetos desenvolvidos na rede estadual, ocorre até esta sexta-feira (11), Dia
do Estudante, no Ginásio Lauthenay Perdigão, no bairro do Trapiche, em Maceió.
Nesse segundo dia, foram realizados o Festival de Inovação e Criatividade (FIC), o Encontro Estadual de Grêmios Estudantis (Egreal) e a Mostra Audiovisual, além das Práticas Inspiradoras do Projeto Professor Mentor.
Durante as apresentações, a secretária especial de Gestão da Rede Estadual da Seduc, Sueleide Barbosa, destacou o alcance da iniciativa voltada ao fortalecimento da aprendizagem. “A cada edição do Encontro Estudantil, nossas escolas e estudantes se superam em suas apresentações e projetos. Estão todos de parabéns”, afirmou a secretária.
Professor mentor
Um dos destaques do encontro, a exposição das práticas do Programa Professor Mentor reuniu 13 estudantes (cada um representando uma Gerência Especial) que apresentaram ações inspiradoras desenvolvidas no ambiente escolar.
E não faltou diversidade aos temas. Alguns deles focaram a cultura do empreendedorismo nas escolas, a exemplo do trabalho “Construindo meu projeto de vida – profissão: apicultor”, idealizado pelo aluno José Wadrian, que contou com o apoio do professor Hadallan Rodrigues. Outro projeto que chamou a atenção foi o “Aprendendo a empreender com o Escola 10”, apresentado por Kawanny Elena.
Outros buscaram valorizar o ambiente em que vivem, como Mickael de Oliveira, que expôs “Os benefícios do Rio São Francisco em nossa cidade e a importância de sua conservação”. Nesse sentido, também se destacaram os trabalhos “Seminário de Luta e Resistência da Juventude Katokinn”, por João Vitor dos Santos, e “Juri Simulado” apresentado por Kauany Omena e seu professor, Cícero Calixto.
De Poço das Trincheiras, o estudante José Waldrian e o professor Hadallan Rodrigues, da Escola Estadual Ana Maria Teodósio, expuseram o mel saudável e natural produzido pelo jovem sertanejo. “Tudo surgiu a partir de uma visita do curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Alagoas, oportunidade em que conhecemos uma casa de mel”, recorda o professor.
Já o estudante João Vitor dos Santos, da Escola Estadual Indígena Juvino Henrique da Silva, trouxe ao evento um retrato do cotidiano da comunidade Katokinn, de Pariconha. Sertão alagoano. “Trouxemos a realidade do nosso dia a dia e da juventude indígena em Alagoas. Somos gratos por estarmos aqui levantando nossas bandeiras e exaltando a importância das comunidades tradicionais”, disse João Vitor.
Mostra audiovisual
A Mostra de Produções Audiovisuais também não ficou por menos. A exposição de curtas-metragens inspirada no impacto das novas mídias teve como objetivo estimular o protagonismo estudantil e a criatividade.
Foram apresentadas 26 obras cinematográficas inteiramente produzidas por 54 alunos participantes, que, em dupla, gravaram, roteirizaram e editaram seus filmes documentais, abordando diversos sub temas inspirados na identidade pessoal e social de cada um. Os curtas também foram avaliados e concorrem a um prêmio, que leva em conta alguns critérios avaliados pelos juízes, como a capacidade de gerar reflexão, originalidade e relevância.
"A minha experiência de participar desse projeto foi um orgulho para mim. Afinal, não tenho esse costume de estar me apresentando para muita gente, muito menos para jurados", comentou a estudante Lucila Pinheiro, da Escola Estadual Indígena Cacique Alfredo Celestino, de Palmeira dos Índios, e que apresentou o documentário "O bem comum é construído por várias mãos" – gravado com um aparelho de telefone celular e editado por meio de uma ferramenta de design.
Outra obra de destaque foi "Cicatrizes da Alma", produzido pela Escola Estadual Francisco Leão, de Rio Largo. O professor da escola Luiz Gustavo falou sobre a experiência de orientar os estudantes nesse processo.
"Somos uma escola de ensino integral e temos uma disciplina eletiva denominada ‘narrativas digitais’. Já alimentávamos a ideia de criar um documentário e, com a vinda do Encontro Estudantil, resolvemos tentar. Os alunos foram protagonistas, e tudo foi gravado com celulares simples, sem muito recurso tecnológico”.
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