Após sete meses de internação, criança de 8 anos recebe alta no Hospital da Criança de Alagoas
Lucca Raphael chegou na unidade hospitalar com crises de vômito e febre não diagnosticada
Equipe multiprofissional faz corredor humano para comemorar alta do paciente
Nataly Lopes / Ascom Sesau
Nataly Lopes / Ascom Sesau
Desde o dia 19 de agosto de 2023 a dona de casa Mislene Lima aguardava o dia da alta do filho, Lucca Raphael de Lima, de 8 anos, internado no Hospital da Criança de Alagoas (HCA), em Maceió. A data tão esperada finalmente chegou na segunda-feira (25), depois de sete meses de espera, onde a criança recebeu assistência multidisciplinar.
Lucca tem a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ), que compreende um conjunto de anomalias congênitas, sendo uma delas a microcefalia. O pequeno chegou na unidade hospitalar com crises de vômito e febre a esclarecer.
Durante todo o internamento, foram descobertos vários diagnósticos e realizados vários tratamentos. Um deles foi a apneia do sono, na qual é uma doença grave, em que a criança para de respirar repentinamente durante o sono.
Por conta disso, Lucca precisa de um aparelho chamado BiPAP para dormir. Esse equipamento tem uma tecnologia que identifica a ausência de atividade respiratória e envia o fluxo de ar de acordo com a configuração pré-definida no dispositivo.
O pequeno de 8 anos vai continuar tendo os cuidados em casa, por meio do Home Care assegurado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Ele irá permanecer indo para as consultas ambulatoriais no HCA.
Para a mãe, Mislene Lima, é um alívio finalmente receber a alta. “O Lucca é uma caixinha de surpresas. Quando a gente chegou aqui, eu estava com medo, porque na minha cabeça seria mais uma internação dele, só que foi totalmente diferente. Fui bem recebida pela equipe que me deu toda a assistência. Estamos indo para casa, após alcançar esta grande grande vitória”, salientou.
O caso do paciente Lucca foi muito importante para a equipe multiprofissional do Hospital da Criança de Alagoas. Ele teve vários diagnósticos, como sopro cardíaco, úlceras gástricas e alergias.
“Conforme o período que ele foi tratado aqui, a cada dia que se passava, a gente descobria mais uma coisa do Lucca. Ele foi um paciente de extrema importância para a gente. Nós nos reunimos várias vezes, como equipe multidisciplinar, para discutir o caso dele e trazer melhorias. Com o trabalho em união, descobrimos vários diagnósticos”, salienta a enfermeira Milenna Lira.
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