Semudh entrega cadeira de banho a quilombola como desdobramento da Fiscalização Preventiva
Equipe 10 do FPI visa educar e ouvir as demandas das comunidades tradicionais localizadas na região do Rio São Francisco, Sertão de Alagoas
Edenilza Moreira e Poliana no momento em que recebem a doação de Órtese, Prótese e Meio Auxiliar de Locomoção
Bruno Levy
Bruno Levy
Como desdobramento da Fiscalização
Preventiva Integrada (FPI) da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, a
Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) promoveu, na
sexta-feira (02), a doação de Órtese, Prótese e Meio Auxiliar de Locomoção
(OPM) à jovem Poliana Moreira da Silva, de 19 anos, quilombola e portadora de
paralisia cerebral do Povoado Cruz, localizado na zona rural do município de
Delmiro Gouveia, sertão alagoano.
Poliana e Edenilza Moreira da Silva, mãe da jovem, receberam a doação das mãos da supervisora técnica de Direitos Humanos e Igualdade Racial da Semudh, Cinthia Pessoa, com participação de integrantes da Equipe 10 do Ministério Público Federal (MPF), órgão coordenador da FPI. De acordo com Edenilza, durante o parto, Poliana sofreu com a falta de oxigênio de cérebro, o que acabou provocando a condição. Elas vivem junto com o pai em uma casa de taipa e com dificuldades financeiras. A mãe é incapaz de trabalhar por causa da doença da filha e o pai trabalha no campo. Eles praticamente vivem do benefício previdenciário de Poliana.
Durante visita à residência de Edenilza, ela relatou que utilizava uma cadeira de banho emprestada e que já estava bem avariada. A família é de origem quilombola e, a partir de doações de vizinhos e familiares, conseguiu construir uma casa nova e maior para abrigar Poliana. “O direito da pessoa com deficiência deve ser assegurado. É uma alegria imensa poder beneficiar alguém que tanto necessita de cuidados. Esse é o trabalho da Semudh”, disse Cinthia.
O que é a FPI?
O objetivo geral da FPI é de proteger o meio ambiente natural, cultural, do
trabalho e construído da Bacia do Rio São Francisco e melhorar a qualidade de
vida de seu povo, seja ele agricultor ou de povos tradicionais, por meio de
ações planejadas e integradas de conservação e revitalização desta Bacia
Hidrográfica.
No fim da fiscalização, será elaborado relatório de 14 equipes que participaram
da atividade e que será entregue às instituições participantes, sejam elas de
âmbito federal ou estadual.
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