Projeto “Livros que libertam” já beneficia cerca de 80% das reeducandas do presídio Santa Luzia
Das 126 custodiadas da unidade, 94 já participam do projeto
Projeto garante a redução de quatro dias da pena para cada livro lido
Jorge Santos / Ascom Seris
Janaina Marques / Ascom Seris
Noventa e quatro reeducandas do presídio feminino Santa Luzia participaram, nesta terça-feira (23), da validação do projeto “Livros que libertam”, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), em parceria com o Poder Judiciário, por meio da Vara de Execuções Penais. O projeto garante a redução de quatro dias da pena para cada livro lido. Uma equipe da Vara de Execuções Penais esteve na unidade para acompanhar o processo de validação.
O secretário de Ressocialização e Inclusão Social, Diogo Teixeira, falou sobre o processo de incentivo à leitura dentro das unidades prisionais. “O fortalecimento do hábito da leitura traz benefícios mentais e comportamentais para o reeducando, além de proporcionar a remição da pena. O resultado obtido no presídio Santa Luzia, onde quase 80 por cento das reeducandas participam do projeto, é um reflexo do sucesso da iniciativa”, apontou o secretário.
O projeto também conta com monitores, selecionados entre os participantes da unidade, que ficam responsáveis pela leitura do livro para os custodiados que ainda são analfabetos, garantindo, desta forma, que eles também tenham acesso à remição.
Segundo o juiz de execuções penais, Alexandre Machado, a meta é que o projeto seja ampliado para os custodiados dos regimes semiaberto e aberto. O magistrado também ressaltou a importância das ações de ressocialização no estado.
“A gente sabe do poder transformador que o livro oportuniza. Esse projeto de remição pela leitura tem o potencial de transformar e ressignificar a vida dessas pessoas e fazer com que elas possam se reencontrar e ter uma nova perspectiva de vida”.
Durante a ação também foram entregues 400 novos livros para os participantes do projeto no presídio masculino Baldomero Cavalcanti. No total, mais de mil reeducandos estão inscritos e a meta é beneficiar mais de 3 mil custodiados até o final deste ano.
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