Hospital Geral do Estado passa a realizar exames de imagem no leito do paciente
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Neide Brandão
Um paciente, pela gravidade do seu quadro clínico, não pode ser removido do seu leito até outra área para realizar determinado tipo de exame, podendo acarretar em piora e até morte.
Essa situação era vivenciada na maior emergência alagoana, o Hospital Geral do Estado (HGE). Agora, a unidade hospitalar conta com equipamentos capazes de realizar exames de imagem no leito dos pacientes, que, pela gravidade, não podem ser encaminhados até o Serviço de Imagem.
O médico Igor Ferreira, coordenador médico das áreas Vermelha Clínica e Amarela explicou que o serviço é feito através de protocolos específicos. “O transporte intra-hospitalar é um período de instabilidade e riscos para o paciente, com possibilidade de intercorrências relacionadas a falhas técnicas, alterações fisiológicas do paciente, tempo de transporte, entre outros fatores que podem agravar a situação clínica. Além disso, deve-se considerar que os setores para os quais se encaminha o paciente nem sempre dispõem dos mesmos equipamentos que nossos setores possuem”.
Segundo ele, antes, os pacientes que não podiam se deslocar ficavam sem um diagnóstico mais preciso, pois o quadro de saúde não permitia o deslocamento. Agora, o médico tem mais informações para poder adotar a melhor conduta.
“É um avanço sem igual! O governo de Alagoas não tem medido esforços para proporcionar mais qualidade às unidades de saúde, com precisão diagnóstica e humanização hospitalar”, pontuou Paulo Teixeira, gerente do HGE.
Na relação dos equipamentos móveis estão, a endoscopia, o ecocardiograma e a ultrassonografia. Os equipamentos são direcionados até os leitos, minimizando intercorrências causadas pelos deslocamentos, em pacientes graves.
O médico Igor Ferreira contou o caso de uma paciente em que o exame de endoscopia no leito apontou que uma hemorragia interna, conhecida como HDA (Hemorragia Digestiva Alta), não podia ser resolvida apenas com o procedimento de imagem, como acontece em vários casos. Era indicada uma cirurgia.
“A precisão ajudou a conduzir o caso desta paciente. Estes equipamentos estão auxiliando demais aos profissionais nos diagnósticos e cuidados assistenciais”, comemorou o profissional de saúde.
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