Governador e ministros garantem alinhamento entre o Executivo e o Legislativo na aprovação do PPA Participativo
Modelo adotado por Alagoas foi elogiado pela ministra Simone Tebet. Paulo Dantas afirmou que parlamento alagoano entende a importância de aprovar projetos que beneficiem a população
Durante a coletiva, Paulo Dantas destacou a importância de o PPA refletir as potencialidades regionais e contemplar as prioridades apontadas pelo povo de Alagoas e do país
Edvan Ferreira - Agencia Alagoas
Rafael Maynart / Agência Alagoas
Em entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta sexta-feira (12), em Maceió, o governador Paulo Dantas e os ministros Renan Filho (Transportes), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Márcio Macedo (Secretaria Geral da Presidência da República), garantiram que o Poder Executivo e o Poder Legislativo estão alinhados para que os projetos selecionados nos Planos Plurianuais - estadual e nacional – sejam consolidados em políticas públicas que atendam às necessidades da população.
Paulo Dantas afirmou que nos últimos anos o parlamento alagoano tem adotado uma postura de entender e atender as demandas sociais e que essa parceria tem garantido a aprovação de projetos importantes para o Estado, elaborados a partir dos planos plurianuais anteriores, que identificaram potencialidades e demandas do povo alagoano.
“Ao longo dos últimos anos o parlamento alagoano criou todas as condições legais para que o Governo de Alagoas tivesse a condição de desenvolver seus projetos; suas ações. E isso foi decisivo na mudança que Alagoas teve lá atrás e que hoje é um exemplo para todo o Brasil. Não tenho a menor dúvida de que os deputados alagoanos e também o Congresso Nacional, vão aprovar o PPA Participativo, porque as peças vão conter as prioridades para o povo do nosso estado e também do país no PPA Nacional. Nós vamos ter a condição de entender as nossas potencialidades regionais, quais são as nossas maiores dificuldades e quais são as soluções para o Estado de Alagoas”, afirmou Paulo Dantas.
O ministro Márcio Macedo complementou a fala do governador e afirmou que nacionalmente não há nenhum conflito com o Congresso Nacional e que ele e a ministra Simone Tebet vão apresentar o PPA Participativo Nacional para que ele seja debatido e aprovado pelos deputados federais e senadores.
“Não há nenhum conflito entre o Planejamento Participativo e o parlamento nacional e estadual. No dia 31 de agosto a ministra Tebet e eu estaremos entregando ao Congresso Nacional, conforme determina a Constituição. O que nós estamos fazendo é o que o presidente Lula determinou: que o planejamento não seja restrito aos ministros e à Presidência da República, mas que o povo participe ativamente e é isso que estamos fazendo, percorrendo o país para ouvir as demandas de todos”, complementou.
Por fim, a ministra Simone Tebet afirmou que o Estado de Alagoas é modelo de participação popular nas decisões voltadas aos investimentos que são feitos ao longo das gestões. Para ela, é preciso planejar para que as ações prioritárias, que, de fato, atendam aos anseios da população, possam ser executadas.
“O exemplo de Alagoas, queremos levar para o Brasil, pois aqui se planeja. O PPA estadual é participativo e a sociedade participa do orçamento. É preciso planejar. Se nós não planejamos, como saberemos onde queremos chegar? A pergunta mais importante nunca foi feita nos últimos quatro anos: que Brasil nós queremos e para quem nós queremos esse Brasil? Perguntar isso para o povo é essencial, porque o poder é dele”, afirmou Tebet.
Ela falou que o governo (federal) passado não planejou e não ouviu a população, de forma que os serviços públicos essenciais não foram entregues. Diante disso, o maior desafio do atual Ministério do Planejamento e Orçamento é mudar a cultura do país.
“O povo não participou do governo passado, não teve os serviços públicos essenciais entregues porque não havia planejamento. E este é o maior desafio do nosso Ministério: mudar a cultura do país em planejar. Não teremos condições de colocar o cobertor curto do orçamento abrigando todos os que precisam, se não planejarmos. É dinheiro que vai para o ralo, que vai para o desperdício, é dinheiro que vai para políticas públicas consideradas não essenciais", disse a ministra.
Também participaram da coletiva do secretário Gabriel Albino (Planejamento), além da presença de demais secretários de estado, deputados estaduais e federais e prefeitos e vereadores do interior.
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