10/03/2023 19:37 | Educação

RECONHECIMENTO

Estudantes da rede estadual são premiados na Olimpíada Alagoana de Matemática

Treze alunos do Colégio Tiradentes Arapiraca e das escolas estaduais Ovídio Edgar e Moreira e Silva, de Maceió, participaram da cerimônia realizada no Ifal Maceió


Kawany, do Colégio Tiradentes Arapiraca, foi medalha de ouro na Olimpíada

Thiago Ataíde / Ascom Seduc


Ana Paula Lins / Ascom Seduc

Treze estudantes da rede estadual foram premiados na cerimônia de entrega de medalhas e menções honrosas da Olimpíada Alagoana de Matemática (OAM). Alunos do Colégio Tiradentes, da Polícia Militar – Unidade Agreste - e das escolas estaduais Ovídio Edgar e Moreira e Silva, de Maceió, estiveram presentes no evento, que aconteceu nesta quinta-feira (09), no auditório do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Campus Maceió.

 


Organizada pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a OAM ocorre, desde 2003, com uma proposta similar à da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), tendo como diferencial o fato de que é voltada apenas para estudantes matriculados nas redes de ensino alagoanas. Em 2022, a competição teve número recorde de inscritos, contabilizando dois mil participantes.

 


Kawany Moreira, do Tiradentes Arapiraca, Amon Chalegre, da Escola Estadual Moreira e Silva, e os irmãos Pedro e Paulo Vasconcelos, da Escola Estadual Ovídio Edgar, estão entre os estudantes da rede estadual premiados na OAM. Eles dizem que a conquista representa a recompensa do esforço e dedicação, ao tempo em que agradecem o apoio de suas escolas e professores, destacando que a participação em olimpíadas de conhecimento traz muitas oportunidades para o aluno da rede pública.

 

“A receita para conquistar uma medalha é se dedicar muito e ter organização. Hoje, graças às olimpíadas, tenho uma visão mais ampla da matemática”, diz Kawany, que recebeu seu segundo ouro na competição. “Participar das olimpíadas permite ao estudante se desafiar ainda mais e ir além do que você aprende no dia a dia”, afirma Amon, que foi bronze na OAM e já soma duas medalhas, também de bronze, na OBMEP.

 

Pedro e Paulo foram, respectivamente, menção honrosa e bronze na OAM 2022. Os irmãos, inclusive, já haviam conquistado prata e ouro em edições prévias da OAM, além do bronze na OBMEP 2022. “Ser premiado é muito importante, pois representa a recompensa do esforço. Além disso, participar da olimpíada ajuda a divulgar a matemática, que é uma matéria tão importante”, avalia Pedro. “É uma competição revigorante porque permite que o participante se apaixone pela matemática. Essa medalha me trouxe muita alegria não só pela minha conquista pessoal, mas também por saber que ela vai impulsionar muitos dos meus colegas a também se interessarem pelas olimpíadas”, destaca Paulo.

 

Orgulho

Os gestores escolares presentes à premiação não escondiam o orgulho pela conquista de seus alunos. “O Amon é um estudante exemplar, e sua premiação orgulha a todos os que fazem o Moreira e Silva. As olimpíadas abrem muitas portas para um estudante da escola pública, e o feito do Amon deve inspirar outros alunos a buscarem o mesmo”, analisa Ely Quintella, gestora do Moreira e Silva.

 

Com dez premiados no evento, o major PM Marcelo Macedo diz que o resultado demonstra o sucesso do modelo de ensino do Colégio Tiradentes, acrescentando que a participação nas olimpíadas já prepara os estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “A OAM e OBMEP ajudam os estudantes a focarem ainda mais nos estudos, desmistificando a ideia de que as ciências exatas sejam difíceis. É a partir desse momento que os bons resultados começam a surgir”, garante o militar.

 

Edição 2023

Um dos coordenadores da OAM, Alan Pereira celebra o recorde de inscritos em 2022, destacando que os interessados em participar da edição 2023 devem ficar atentos aos avisos publicados no Instagram da competição (oam.alagoas) e no site do Instituto de Matemática da Ufal. “Os medalhistas de 2022 serão convidados a participarem dos treinamentos relacionados à olimpíada que temos em Alagoas e que, geralmente, são ministrados no IFAL e na Ufal”, alerta Pereira.