17/12/2021 11:35 |

Empreendedores de AL ganham mais prazo em oportunidade de financiamento

Programa Centelha II investirá R$ 4,85 milhões para viabilizar 61 novas startups em Alagoas; inscrições vão até 15/02/22


Nenajd Stoikovic/Creative Commons


Naísia Xavier

O Governo de Alagoas, através da Secretaria da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo de Amparo à Pesquisa (Fapeal), anunciam a prorrogação do edital do Programa Centelha.

Serão selecionadas as propostas com maior potencial para se tornarem as 61 novas startups do estado. O edital está disponível em www.fapeal.br e qualquer pessoa com uma ideia inovadora sobre inscrevê-la até 15 de fevereiro de 2022

Cada um dos projetos selecionados irá receber até R$ 53 mil para o negócio, até R$ 26 mil em bolsas e nove meses de capacitação empreendedora. O prazo de acompanhamento dos projetos é de 12 meses após a contratação.

Podem participar pessoas domiciliadas em Alagoas, maiores de 18 anos ou maiores de 16, se emancipadas. Quanto a pessoas jurídicas, o edital se limita a receber propostas de empresas que não ultrapassem um faturamento anual bruto de R$ 4,8 milhões.

Alagoas foi o estado com o maior número de submissões ao Centelha 2, considerando-se a data inicialmente prevista. Além disso, também foi o estado que realizou o maior número de ações do Programa (entre parcerias firmadas, eventos de divulgação, capacitações para submissão, etc).

“Esses dados reforçam o quão mobilizado o ecossistema de inovação alagoano está e o potencial inovador de nossa população”, observa Juliana Khalili, assessora de Projetos Especiais e Inovação da Fapeal.

Recursos

O orçamento para o Centelha II AL chega a R$ 4,8 milhões, englobando R$ 2 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (concedidos através da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep), R$ 666 mil do Governo de Alagoas, e R$ 586 mil da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), totalizando R$ 3,2 milhões em subvenção econômica (recursos não reembolsáveis, ou seja, não se trata de empréstimo, mas de um financiamento com o qual os entes públicos arcam). O restante trata-se de R$ 1,5 milhão em bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).