29/03/2023 17:04 | Meio Ambiente

Alagoas é o primeiro estado do Brasil com 100% de monitoramento meteorológico

Municípios alagoanos vão poder contar com uma nova Rede de Monitoramento Meteorológico e Hidrográfico, composta por 60 novas estações


Vice-governador Ronaldo Lessa assinou a autorização para instalação dos novos equipamentos nos municípios


Alexandre Câmara

Os municípios alagoanos vão poder contar com uma nova Rede de Monitoramento Meteorológico e Hidrográfico, composta por 60 novas estações. Foi para promover a interação de gestores públicos, órgãos de proteção e defesa civil com especialistas das áreas Meteorológica, Climatológica e Hidrográfica, que o secretário da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gino César, realizou, nesta quinta-feira (29), o 1º Workshop de Planejamento e Projeção para o Período Chuvoso 2023.

 

Na ocasião, o vice-governador Ronaldo Lessa assinou a autorização para instalação dos novos equipamentos. Com isso, Alagoas passa a ser o primeiro estado do Brasil com 100% de monitoramento nos 102 municípios.



 

“A consciência que nós estamos tendo, quando se trata de equipamentos dessa natureza, é de preservar a vida e servir ao povo. É importante ter um governador como Paulo Dantas, que sabe ouvir e faz um governo popular e democrático”.

 

Os municípios que não contam com os equipamentos começarão a ser beneficiados. “Vamos começar a montar a estrutura em todos os municípios. Nós compramos os equipamentos, num investimento de R$ 1,7 milhão, e apresentamos no workshop, que tem o objetivo de trabalhar o planejamento para prevenir danos e perdas de vidas. Em 2010, tivemos mais de 30 óbitos. Em 2022, foi bastante reduzido, e nós queremos zerar. Para isso é muito importante o planejamento e a gente ter o conhecimento em tempo real do que está acontecendo em cada município de Alagoas”, explica o secretário Gino César.



 

Sobre as regiões mais críticas do Estado, o secretário citou as bacias hidrográficas. “A bacia hidrográfica Paraíba-Mundaú, que é a que nasce em Pernambuco, deságua aqui no complexo estuarino Mundaú-Manguaba, e isso causa muitos danos”. Por isso a necessidade de discussão com o governo de Pernambuco também. Gino lembra que na cheia de 2022 todo o complexo de bacias foi atingido. “Foi possível alertar a população com antecedência para que não se tivéssemos perdas significativas”.

 

O secretário lembrou a importância da participação dos bombeiros nessas situações de muitas chuvas. “A nossa Sala de Alerta passa, em tempo real, todas as informações para o Corpo de Bombeiros e para a Defesa Civil, que tem esse trabalho nos municípios. Eu parabenizo os prefeitos que investem e se preocupam com a prevenção”, finalizou.