Política implementada pelo Governo de Alagoas garante crescimento da participação feminina na Seris
Atualmente, número de mulheres representa perto de 40% do efetivo de servidores da pasta na ativa
Mulheres passaram a ocupar cargos diversos na Secretaria de Ressocialização
Pei Fon / Agência Alagoas e Letícia Aguiar
Regina Carvalho/Ascom Seris
Mulheres em todos os setores, onde antes os homens tinham mais influência e domínio. Seja atuando nos presídios, na sede do órgão público, no administrativo e nos cargos de chefia, a força feminina está presente na Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Essa é uma política defendida e implantada pelo governador Paulo Dantas e seguida pelo secretário Diogo Teixeira.
O crescimento da participação feminina na Seris, uma secretaria de papel importante na área de segurança pública de Alagoas, aparece em levantamentos dos últimos anos. Em 2020, o percentual de mulheres nos setores do sistema prisional era de 34%. Atualmente, representa perto de 40% do efetivo de servidores na ativa.
Os números comprovam como o governo estadual conseguiu proporcionar melhores possibilidades para que as mulheres pudessem ocupar cargos de relevância no serviço público. Em três anos, de 500 a 700 novas servidoras entraram na Seris, grande parte novas policiais penais que realizaram concurso público.
Foto: Letícia Aguiar
“A gente sabe que é uma política do governador, que tem valorizado e dado oportunidade à. A gente vê 15 mulheres no alto escalão e as secretarias têm seguido esse exemplo. Não é diferente na Seris. Eu percebi isso quando recebi o convite para a Chefia de Gabinete. Para mim foi uma honra, porque a gente percebe esses cargos ocupados, a maioria, por homens”, disse a chefe de Gabinete da Seris, policial penal Shirley Miranda.
Neste Dia Internacional da Mulher, a Seris tem uma nova realidade, marcada pela presença feminina, seja em secretarias Executivas de Gabinete, da Comunicação, da Corregedoria, de Contratos, de Convênios ou de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade ou mesmo nas gerências, como as de Saúde, Educação e Trabalho.
“É uma luta que a gente vem construindo. Não é à toa que tem o dia 8 de março, por conta da luta das mulheres para conquistar espaços. Aqui na secretaria a gente vê que o secretário Diogo Teixeira está dando essa oportunidade; muitas mulheres nos corredores, muitas mulheres resolvendo situações que antigamente jamais se imaginaria que seria um posto que a mulher conseguiria alcançar, justamente pela realidade da sociedade”, completa a chefe de gabinete.
Assim como Shirley Miranda. a jornalista e policial penal Mônica Cavalcante ocupa cargo de chefia na Seris. Ela coordena a assessoria de Comunicação e destaca o avanço das políticas de valorização das mulheres, especialmente em relação à distribuição de cargos antes ocupados quase que somente por homens.
“A gente precisa ver as dificuldades como oportunidade de transformação. É muito prazeroso estar no meio que, naturalmente e estruturalmente, as pessoas veem como masculino e a gente consegue hoje, ser voz e ter voz”, destaca Mônica.
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